O coronel Roberto Diniz, novo comandante-geral da Polícia Militar, afirmou hoje que a explosão no paiol do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), que deixou um morto e quatro feridos hoje de manhã, "foi um acidente". Um inquérito foi aberto para investigar o caso. "É certeza que foi um acidente, o inquérito vai investigar o que provocou esse acidente.

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Ele afastou a possibilidade de atentado do Primeiro Comando da Capital (PCC). "Totalmente afastada (a hipótese de ação do crime organizado). Houve um acidente no momento em que um policial desenvolvia suas atividades de perícia no recinto próprio para isso.

Indagado sobre como a PM vai agir em caso de ofensiva do PCC, ele declarou: "Depende do que o PCC vai fazer." Ele disse que vai intensificar as ações de inteligência para que a corporação se antecipe aos ataques do crime organizado. Diniz afirmou que a atuação dos militares vai ser alinhada com a política da Secretaria de Segurança e do governo José Serra. Afirmou que a polícia vai agir "com firmeza, porém dentro da lei, nos limites da lei, respondendo e protegendo a população"

A estratégia, disse o coronel, é agir de forma "integrada com as demais polícias, aprimorando os trabalhos de inteligência". Segundo ele, "o crime organizado será tratado na medida da lei, com a força necessária"

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Questionado se a polícia tem medo do PCC, o oficial irritou-se: "A polícia não tem medo nem do PCC nem de ninguém, não é possível uma pergunta desse tipo." Ele disse que a PM precisa "planejar , projetar e aplicar bem os recursos" de que dispõe. Diniz considera que os salários dos policiais são baixos. "Buscaremos, dentro do possível, levar às esferas governamentais aquilo que for necessário para valorizar o nosso policial.