Duas crianças – uma de cinco anos e outra de quatro, identificadas como Gisele e Leandro – morreram soterradas em conseqüência da explosão de fogos de artifício ontem numa residência da Rua Giovanni Gabrieli, no Jardim Icaraí, na zona sul da capital paulista. A mãe delas, Adriana de Souza, também teria morrido na ocasião. As primeiras informações são de que o morador Alex Sandro de Souza, de 31 anos, teria guardado ali dez caixas de rojões que seriam estourados na passagem do ano. Uma brincadeiras das crianças, que estouravam bombinhas na casa, teria provocado a explosão.

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Testemunhas afirmam que, durante o ano, Souza costuma vender pipas na casa e, em ocasiões específicas, vende fogos de artifício para complementar o orçamento. Sua casa e uma residência vizinha desmoronaram e outras duas foram parcialmente destruídas.

Treze pessoas se feriram na explosão. Há mais crianças: três de oito anos e uma de cinco. Entre os adultos feridos, o caso mais grave foi o de Adriana de Souza, de 47 anos, mãe duas das crianças mortas. Ela sofreu uma parada cardiorrespiratória quando era socorrida no pronto-socorro do Grajaú, mas foi reanimada. Segundo a "Band News", ela também teria morrido durante a madrugada, mas a informação não foi confirmada por policiais da delegacia do Jardim Mirna (85º DP). O Hospital Regional Sul e o pronto-socorro do Balneário também receberam feridos.

Cerca de 50 soldados do Corpo de Bombeiros chegaram ao local em 17 guarnições e utilizaram cães para farejar e localizar vítimas sob os escombros. A presença da polícia não coibiu a ação de marginais na região. Equipes de TV, jornalistas e fotógrafos que estavam no local foram intimidados e obrigados a se retirar.

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