Os resultados dos exames sorológicos dos animais-sentinelas das fazendas consideradas foco de aftosa pelo Ministério da Agricultura serão divulgados nesta sexta-feira (23) pela Secretaria estadual da Agricultura e Abastecimento. Com a divulgação dos resultados, a Secretaria aguarda os procedimentos do Ministério para a liberação das propriedades bloqueadas desde outubro do ano passado. ?Para os produtores, tempo é dinheiro?, afirma Alexandre Kiref, presidente da Sociedade Rural do Paraná.

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A divulgação dos resultados será feita numa coletiva de imprensa no anfiteatro da Secretaria, em Curitiba, a partir das 10 horas. Participam o secretário estadual da Agricultura, Newton Pohl Ribas; o proprietário da Fazenda Cachoeira, André Carioba; o coordenador do curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário de Maringá (Cesumar), Raimundo Tostes; e o presidente da Sociedade Rural do Paraná (SRP), Alexandre Kireeff.

Durante a coletiva, Ribas vai fazer um balanço da primeira etapa da Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa no Paraná, realizada de primeiro a 20 de maio. O secretário também vai informar os resultados dos exames em animais das propriedades localizadas num raio de 10 quilômetros das sete propriedades consideradas focos de aftosa. Além disso, serão apresentados os resultados das necropsias feitas em animais durante o sacrifício dos rebanhos.

Ribas alerta para a importância de intensificar o trabalho de fiscalização nas fronteiras. ?Precisamos unir o Paraná, Mato Grosso do Sul e o Paraguai nesse trabalho. Não adianta o Paraná fazer seu dever de casa, com duas campanhas de vacinação por ano, se não trabalharmos nas nossas fronteiras?, disse. Ele defende o monitoramento de toda movimentação de animais numa faixa de 25 quilômetros nos dois lados da fronteira com o Paraguai. Esse assunto também será tratado na entrevista coletiva.

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O Governo do Paraná trabalha para acelerar a liberação das propriedades, para que o Estado recupere o quanto antes sua condição de área livre de febre aftosa. Com o resultados negativos dos exames sorológicos dos animais-sentinela nas propriedades sob suspeita, esse processo deve avançar mais rapidamente. ?Os proprietários querem a liberação das propriedades o mais rápido possível porque, na situação atual, eles ainda não podem comercializar seus animais, nem retirá-los das propriedades?, afirma Ribas.

O Paraná tem sete fazendas bloqueadas por causa de suspeita de febre aftosa. As fazendas ficam nos municípios de Loanda, Grandes Rios, Maringá, Bela Vista do Paraíso e São Sebastião da Amoreira.

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