O corpo do jogador Alex Sandro de Souza Pereira, de 29 anos, que morreu ontem durante um jogo de futebol amador em Avaré (SP), será sepultado hoje na cidade. Sua tia Maria de Souza, de 50 anos, que sofreu um enfarte e morreu quando soube da morte do sobrinho, será enterrada no mesmo local. Ex-jogador da Matonense onde atuou entre 22 de fevereiro e 16 de abril deste ano, Alex Souza sofreu uma parada cardiorrespiratória e praticamente morreu no campo. Ele defendia o América na final do futebol amador local, contra o Vila Martins.

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Alex era zagueiro e foi titular da Matonense, na disputa da Série A3 do Campeonato Paulista. O time foi rebaixado. "Tinha muita qualidade, era disciplinado, amigo, companheiro, saudável" afirma o presidente da Matonense, Israel Rolim do Carmo, o Israel de Jesus. Segundo ele, os exames médicos do zagueiro estavam em ordem.

"Fica o alerta: não é só no futebol profissional que é preciso ter ambulância e desfibrilador. Se tivesse nesse campo, talvez isso não tivesse acontecido", comenta Israel de Jesus. "No futebol amador também acontece esse tipo de coisa." Alex Souza foi indicado à Matonense por um empresário e, segundo Jesus, apesar de ele ter surgido tarde no profissionalismo, tinha qualidade. "Foi muito triste esse acontecimento.

Alex Souza é mais um jogador que morre em campo no futebol brasileiro. Várias mortes já ocorreram, principalmente a partir do caso do camaronês Marc-Vivien Foe, na Copa das Confederações de 2003, na França. Alguns dias depois, o zagueiro Max, do Botafogo de Ribeirão Preto, teve uma parada cardíaca durante um treinamento, no Estádio Santa Cruz. Ele foi socorrido ao Hospital Ribeirânia, ao lado do estádio, mas não resistiu. O caso mais conhecido no Brasil é o do zagueiro Serginho, do São Caetano, que morreu durante um jogo contra o São Paulo, no Morumbi, em outubro de 2004.

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