Condenado a cinco anos de suspensão por envolvimento no escândalo de manipulação de resultados nas últimas temporadas do futebol italiano, o ex-diretor de futebol da Juventus de Turim, Luciano Moggi, reafirmou mais uma vez a sua inocência e disse que o caso não terminou.
"A história não terminou. Pelo contrário, apenas começou e espero um final bem diferente", contou o ex-dirigente, em uma entrevista ao jornal Corriere dello Sport hoje.
Moggi falou ainda que a Juventus também não pode ser considerada culpada pelo que aconteceu. "Não tem que pedir perdão, pois todos os seus dirigentes se comportaram corretamente", afirmou. Após o julgamento na Justiça Desportiva em segunda instância, o clube de Turim foi rebaixado à Série B e começará o campeonato com menos 17 pontos. Além disso, teve revogados os títulos nacionais das temporadas 2004/2005 e 2005/2006, este último dado à Inter de Milão.
O ex-diretor contou que está muito decepcionado com as sentenças – Milan, Fiorentina e Lazio também foram punidos – e que a Juventus recorrerá a todas as instâncias possíveis para reverter o quadro. "Para se condenar alguém, são necessárias todas as provas possíveis. A Corte só levou em conta escutas telefônicas, e não provas objetivas", disse Moggi.