Franck Fife/AFP
O capitão da seleção francesa, Patrice Evra, “desmentiu categoricamente” que considere o preparador físico Robert Duverne um “traidor”, depois de ter tido uma discussão neste domingo com este membro da comissão técnica, antes do cancelamento do treino.
“Quero desmentir categoricamente a informação divulgada por vários meios segundo a qual nossa rejeição em treinar teria sido motivada pelo fato de que teríamos considerado que Robert Duverne era o traidor de quem falei (sábado)”, indicou Evra em um comunicado transmitido à AFP.
“Essa informação não é correta de forma alguma. Sempre confiamos em Robert, em campo, para nos prepararmos fisicamente, e fora, na vida cotidiana da seleção”, concluiu o capitão dos ‘Bleus’ em seu texto.
O capitão da seleção da França e Duverne tiveram uma discussão acalorada antes da sessão de treinos, que foi suspensa depois que os jogadores se negaram a treinar em protesto contra a expulsão de Nicolas Anelka do grupo no sábado.
O ‘caso Anelka’ foi divulgado com destaque pela imprensa no sábado, quando L’Equipe publicou que o atacante do Chelsea havia insultado gravemente seu técnico, o que motivou a decisão da Federação Francesa (FFF) de afastá-lo.
“O problema da seleção francesa não é Anelka, e sim o traidor que está entre nós. Precisamos eliminar o traidor do grupo”, disse em relação à existência de uma pessoa que estaria revelando segredos e intimidades da equipe.
Em uma entrevista concedida à televisão neste domingo, seu companheiro Franck Ribery referiu-se também a esse “traidor”, de identidade desconhecida.
“Um traidor tirou muitas coisas, ficaremos aliviados quando soubermos quem é”, disse o astro do Bayern de Munique.
