Evidências caudalosas

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados aprovou os pedidos de cassação do mandato de dois deputados: Roberto Brant (PFL-MG) e Professor Luizinho (PT-SP).

As acusações são de conhecimento geral, reveladas pelas listas de deputados da aliança lulista (ou não), como é o caso de Brant, que teriam sacado das contas do publicitário Marcos Valério de Souza, na agência do Banco Rural em Brasília.

Os saques, segundo exaustivas apurações feitas pela CPMI dos Correios, na versão algo incongruente dos acusados, foram feitos para atender a finalidade exclusiva de saldar despesas de campanha ainda em aberto, embora não ocultassem as características do crime eleitoral.

Mais escabroso tornou-se o assunto, quando surgiram nexos inquebrantáveis ligando o dinheiro movimentado nas contas de Marcos Valério com o caixa de empresas estatais e fundos de pensão.

Foi com base nesse volumoso caudal de evidências que o deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), relator da CPMI dos Correios, anunciou a inclusão do nome de Luiz Inácio no relatório final pela certeza de que em alguma proporção, difícil de mensurar, o presidente teve conhecimento das falcatruas.

Como as brigadas do deixa-pra-lá entraram em campo, as últimas informações dão conta que Serraglio parece ter amainado esse rigor.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo