Os 38 integrantes da delegação européia, em visita de três dias ao Paraná, foram unânimes em afirmar que o governador Roberto Requião fez a escolha certa ao desestimular o plantio de soja transgênica em solo paranaense porque na Europa e em outros lugares do mundo há uma rejeição muito grande pelos produtos geneticamente modificados, que colocam em risco a saúde humana e o meio ambiente.

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?Os consumidores europeus não valorizam os produtos transgênicos, mas sim aqueles de boa qualidade e procedência. Não queremos produtos de procedência transgênica em nossas mesas e isso serve para o início até o fim da cadeia produtiva, porque entendemos que são prejudiciais à saúde humana e ao meio ambiente?, destacou Pascale Loget, vice-presidente do Conselho Regional da Bretanha (França) e chefe da delegação em visita ao Paraná.

Em sua opinião, o Paraná ao optar pelo plantio da soja pura ou convencional fez ?uma excelente opção econômica. Uma opção de precaução e uma ótima opção de desenvolvimento, sem colocar em risco o meio ambiente?. E garante que, na Europa, existe mercado para a soja pura produzida pelos paranaenses. ?Nós, os europeus, não queremos produtos transgenicos nem nas terras e nem para alimentação animal. Não queremos correr nenhum tipo de risco ao consumir soja e outros produtos transgênicos ou comer carnes de animais que consumiram rações feitas com transgênicos?, disse.

Por último, a líder da delegação européia elogiou a atitude do governador Roberto Requião em defesa da soja convencional. ?Estou muito admirada pela posição adotada pelo governador do Paraná. Foi uma atitude de coragem e que conta com o apoio das 35 regiões européias aqui representadas?, afirmou.

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