Europa quer seguir modelo brasileiro de biocombustíveis

O modelo brasileiro de agroenergia e biocombustíveis será o tema da Feira Internacional de Agroenergia e Biocombustíveis – ENERBIO/2006, que acontecerá em novembro. O evento reunirá expositores que atuam como parceiros e fornecedores dos produtores de agroenergia (cana, soja, amendoim, mamona, palma, girassol, etc) e de biocombustíveis (etanol, biodiesel e células combustível a hidrogênio).

O setor recebeu investimentos agrícolas e industriais de US$ 5 bilhões, enquanto a poupança, com a redução das importações, chegou a US$ 52 bilhões entre 1975 e 2002, está servindo de referência para a Comissão Agrícola do parlamento Europeu, segundo o seu presidente, o deputado francês Joseph Daul. Produtores brasileiros, sem qualquer tipo de subsídio ou incentivo governamental, estão colocando o país na liderança mundial de agroenergia e biocombustível.

Só no Estado de São Paulo, estão sendo construídas 89 novas usinas sucroalcooleiras, que entrarão em funcionamento até 2010. Unidades industriais também estão sendo implantadas em praticamente todos os outros estados para produzir açúcar, etanol e biodiesel. "O mercado interno exige volume cada vez maior de produção e o externo está ávido para importar nosso etanol e biodiesel", afirma Ronaldo Knack, presidente da Feira Internacional de Agroenergia e Biocombustíveis – ENERBIO/2006.

A ENERBIO também contará com vários eventos paralelos, como a Conferência Internacional de Biocombustíveis. mais de uma dezena de seminários e conferências discutirão os cenários e as tendências da agroenergia, etanol, biocombustível, H-Bio, células de combustível a hidrogênio e energia renováveis.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo