O embaixador do Brasil nos EUA, Antonio Patriota, disse ontem que o debate com os Estados Unidos e com outros países para se estabelecer uma padronização global para o etanol ?avançará neste ano?.

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A padronização do álcool combustível é um importante passo para que o produto passe a ter status de commodity no mercado mundial a exemplo de produtos como soja e minério de ferro, que são negociados em bolsas de mercadorias. A padronização consiste em estabelecer critérios técnicos de pureza e qualidade para o comércio internacional do combustível.

Após participar de reunião com o subsecretário americano para Assuntos Políticos, Nicholas Burns, e com o chanceler brasileiro Celso Amorim, o embaixador adiantou que, até o fim do mês, haverá um encontro entre representantes de Brasil, Índia, China, Estados Unidos, União Européia e África do Sul para discutir o tema.

Burns saiu da reunião no Itamaraty afirmando que espera progressos nos acordos com o Brasil na área de biocombustíveis. Sem dar mais detalhes, ele admitiu que o etanol foi um dos assuntos em pauta na reunião com o chanceler brasileiro.

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Amorim classificou como ?muito positiva? a disposição dos americanos de se juntar ao Brasil para tentar criar um mercado global para o etanol. ?Seria bom para os Estados Unidos facilitar ao máximo o comércio de etanol.