Enviados americanos convidados a participar de uma conferência para discutir o problema da violência no Iraque não irão dialogar diretamente com o Irã nem com a Síria, disse o porta-voz da Casa Branca, Tony Snow, em reportagem divulgada hoje pela emissora CNN.

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De acordo com Snow, conversas diretas só acontecerão caso esses países mudem sua política externa. No caso do Irã, os Estados Unidos exigem a interrupção do programa nuclear. Já a Síria é acusada por Washington de apoiar grupos considerados "terroristas" pelos americanos.

"Se de hoje até o dia 10 de março os iranianos suspenderem seu programa de enriquecimento de urânio, nós procederemos de maneira diferente", disse Snow, segundo a CNN. "No caso da Síria eles devem parar de apoiar grupos terroristas", acrescentou.

O gabinete do primeiro-ministro iraquiano, Nouri al-Maliki, anunciou ontem que a Conferência Regional de Segurança sobre a crise no Iraque acontecerá dia 10 de março. Um importante diplomata disse que os vizinhos do país, incluindo Irã e Síria, concordaram em estar presentes com representantes dos EUA e da Grã-Bretanha.

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Uma declaração feita pela assessoria de imprensa do primeiro-ministro dizia que convites foram enviados a países vizinhos, ao Egito, aos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU), à Liga Árabe e à Organização da Conferência Islâmica, mas não mencionava quais confirmaram presença.