A segurança no prédio da Prefeitura de São Paulo, no centro da capital, foi reforçada após cerca de 50 estudantes tentarem invadir o local nesta segunda-feira (18). O grupo realizava um protesto, acompanhado de um carro de som, contra o reajuste da tarifa de ônibus na cidade e também contra o aumento de salário de parlamentares do Congresso Nacional aprovado na última semana.

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A Polícia Militar usou spray de gás pimenta para dispersar os manifestantes, que pretendiam entregar uma carta ao prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PFL). Guardas civis metropolitanos reforçaram o policiamento no prédio da Prefeitura, que foi totalmente isolado com cavaletes. Ainda não há confirmação de feridos, mas pelo menos duas pessoas teriam sido detidas. Por volta das 14h30, parte do grupo havia deixado o local.

Por volta do meio-dia, outro grupo de estudantes iniciou um protesto contra o aumento das tarifa de ônibus e interditou uma das quatro faixas da Avenida Paulista, no sentido Consolação/Paraíso, em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp).

O protesto teria começado após estudantes que viajavam num ônibus vindo do Terminal Princesa Isabel, no centro de São Paulo e seguia para a Aclimação, na zona sul, obrigarem o motorista do coletivo a parar em plena Avenida Paulista. Segundo informações da TV Globo, depois de esvaziar os pneus, os manifestantes iniciaram o protesto. O ônibus foi cercado por policiais militares e iniciou-se uma negociação. O coletivo acabou sendo liberado pelos manifestantes.

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