Estradas ruins

A Confederação Nacional dos Transportes (CNT) divulgou levantamento sobre a situação geral das rodovias brasileiras, no qual se encontra delineada com todas as letras a deserção absoluta do governo em cuidar do patrimônio público. O estudo confirma uma verdade insofismável: em cinco anos, o governo Lula somente conseguiu introduzir melhorias superficiais em pontos isolados da extensa malha rodoviária federal.

Somente em 26,1% das estradas federais, menos de um terço da malha, segundo o levantamento da CNT, as condições de conservação foram classificadas como ótimas ou boas. No restante (73,9%), a pesquisa indicou condições regulares, ruins ou péssimas. O dado chocante nos coloca diante do retrato sem retoques da inserção da máquina administrativa federal na infra-estrutura do transporte terrestre.

Com a ajuda da Cide (contribuição sobre importação e comercialização de combustíveis), o orçamento do Ministério dos Transportes subiu de R$ 3 bilhões para mais de R$ 7 bilhões, embora as melhorias prometidas tenham permanecido no nível dos discursos.

A apenas dois meses do encerramento de mais um exercício, a CNT também constatou que somente um quarto do orçamento do MT foi gasto na liquidação do pagamento de obras e serviços, escancarando a indigência da ação do governo nesse setor vital para a economia do País.

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