A estátua do Cristo Redentor completou nesta quinta-feira (12) 75 anos com festa e um presente: a Capela Nossa Senhora de Aparecida, aos pés do monumento, será transformada em santuário. Com a mudança de status, ali poderão ser celebrados, a partir do ano que vem, batizados e casamentos durante o dia. O local também deve se tornar um ponto de peregrinação. A capela, que hoje tem espaço para apenas 50 fiéis, passará por reforma, cujo início foi abençoado pelo arcebispo do Rio, dom Eusébio Oscar Scheid.

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"O decreto que cria o Santuário do Cristo Redentor devolve ao local sua função primitiva, que era a de ser um ponto de peregrinação religiosa", comemorou o historiador Milton Teixeira especialista em Rio de Janeiro.

Centenas de fiéis compareceram à festa realizada em um dos principais cartões postais da cidade. A programação no Cristo teve missa rezada pelo arcebispo. Dom Eusébio leu uma mensagem do Papa Bento XVI pela passagem dos 75 anos do monumento. Um toque especial às comemorações foi dado pela apresentação do Trio Chausson, que veio ao Rio a convite do Consulado Geral da França. O violoncelista Antoine Landowski, integrande do grupo, é bisneto do escultor francês Paul Landowski, que participou da construção do monumento com o brasileiro Heitor da Silva Costa.

O Cristo foi inaugurado em 1931, depois de quatro anos de obras. Foram necessárias 1.145 toneladas de pedra-sabão, que subiram o morro do Corcovado por trem.

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Na solenidade desta quinta-feira, os Correios lançaram um selo comemorativo pela data e a Arquidiocese do Rio entregou o Prêmio Cristo Redentor a personalidades e instituições que colaboram com a manutenção da estátua, entre elas a Fundação Roberto Marinho, a mais antiga. A programação foi encerrada com o hino Cidade Maravilhosa, cantado por Elba Ramalho e Felipe Dylon, acompanhados pelo Trio Chausson e a Banda Cristo Redentor.