Segundo o ministro, as estatais já desenvolvem hoje cerca de 200 ações na área educacional, mas de forma dispersa. ?Esse fórum dá racionalidade, articulação, objetividade e concentração para o trabalho?, afirmou.
Como exemplo da atuação das estatais, o ministro citou o projeto que prevê a instalação de 500 escolas de “chão de fábrica” no ano que vem. Estas escolas irão utilizar a estrutura física das estatais e se dedicarão à educação profissional de nível fundamental. ?As escolas serão instaladas na maioria das estatais para preparar mão-de-obra para elas e para empresas privadas vinculadas a ela?, disse.
O ministro garantiu que as estatais estão dispostas a colaborar também com cursos de alfabetização que podem ser oferecidos nas próprias empresas. ?As estatais podem ter um papel importante nisso, não só ajudando com recursos, mas instalando cursos no interior de suas instituições e também dando sustentabilidade a projetos regionais vinculados à qualificação da educação e ao processo de alfabetização?, afirmou o ministro.
Um dos pontos da reforma universitária, segundo o ministro, é a disseminação das universidades tecnológicas no Brasil. ?Essas universidades tem que estar vinculadas à natureza do desenvolvimento regional e uma estatal tem relação com o desenvolvimento local e deve estar integrada nesta concepção de universidade e na própria sustentabilidade material dessa universidade?, disse.
O ministro da Casa Civil, José Dirceu, que coordena o Fórum, disse que o órgão irá colaborar para que o país resgate a dívida que tem com a educação. ?O país tem nas empresas públicas um manancial não só para pesquisa, mas para educação. Junto com o ministério da Educação elas podem encurtar o tempo. Nós temos que trazer o futuro para o presente em matéria de educação. O Brasil está atrasado?, ressaltou.
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