Estados Unidos voltam a negar envio de tropas ao Líbano

O chefe de gabinete do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, declarou que pode ser necessário o envio de uma força de paz internacional ao Líbano para ajudar a pôr fim à guerra entre Israel e militantes do Hezbollah, mas que o envolvimento de militares americanos na operação será improvável. Os comentários de Josh Bolten reafirmam o que já havia sido dito pela secretária de Estado Condoleezza Rice, no sentido de que não vê "uma expectativa por forças americanas no local".

A secretária parte hoje para uma viagem ao Oriente Médio, depois de se reunir, em Washington, com o presidente Bush e com autoridades sauditas.

Bolten afirmou que o governo americano está comprometido em ajudar Israel, como parte do "direito de Israel a se defender". "O objetivo é manter um cessar-fogo sustentável", disse o chefe de gabinete. "E só será sustentável se formos à raiz do problema que é o Hezbollah, uma organização terrorista".

O ministro da Defesa de Israel, Amir Peretz, disse que seu país aceitaria a presença de uma força internacional temporária, de preferência da Otan, ao longo da fronteira libanesa, para manter o Hezbollah afastado do solo israelense.

O embaixador dos EUA na ONU, John Bolton, declarou que o governo Bush levará a sugestão de envolvimento da Otan a sério.

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