Esquerda na América Latina preocupa candidato dos EUA

O pré-candidato republicano à Presidência John McCain expressou hoje sua preocupação com o que chamou de proliferação de governos de esquerda na América Latina e disse que os Estados Unidos prestarão mais atenção à região caso ele vença as eleições. Falando para a comunidade de exilados cubanos em Little Havana, bairro de Miami, McCain não mencionou o presidente George W. Bush, mas disse que a guerra no Iraque "fez com que desviássemos a atenção de nosso hemisfério e acabamos pagando um preço muito alto por isso". Ele se referia ao surgimento de governos esquerdistas e a chegada ao poder de figuras como Hugo Chávez na Venezuela e Evo Morales na Bolívia.

McCain falou em um ato organizado por sobreviventes da falida invasão à Baía dos Porcos em 1961 e anunciou que, se for eleito, sua primeira viagem ao exterior será ao México, Canadá e ao resto da América "para reafirmar meu compromisso com nosso hemisfério e com a importância das relações regionais". Ele disse também que é necessário "compreender as conexões" entre Chávez, Morales e Fidel Castro. "Eles se inspiram entre eles, Se ajudam. Um toma a idéia do outro. É algo muito inquietante", afirmou. A comunidade cubana na Flórida representa um grupo-chave de eleitores e geralmente apóia os republicanos.

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