Especialistas brasileiros iniciaram hoje o trabalho de mapeamento da desnutrição no país. Os resultados serão apresentados na 32ª sessão do Comitê Permanente de Nutrição da Organização das Nações Unidas (ONU), que será realizada entre os dias 14 e 18 de março do próximo ano no Brasil. Vão participar do encontro representantes de países de língua portuguesa e espanhola. A idéia é traçar um mapa mundial da desnutrição e estabelecer a troca de experiências entre os países.
De acordo com o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Gastão Wagner, o problema da desnutrição no país já está diagnosticado. “Não faltam alimentos, mas sim políticas para uma melhor distribuição de renda”, afirmou.
O secretário citou dois programas lançados pelo governo Lula que estão amenizando o problema da fome: o Bolsa Escola, que atende a 11 milhões de famílias, e o Saúde da Família, que já atende 40 milhões de famílias carentes. No Brasil, de acordo com dados do Conselho de Segurança Alimentar, 46 milhões de pessoas ainda estão vivendo abaixo da linha de pobreza.
O presidente do Conselho de Segurança Alimentar (Consea), Chico Meneses, destacou que o governo está fazendo todo o possível para corrigir as distorções sociais.
Fazem parte do Comitê de Nutrição 16 agências das Nações Unidas, governos, organizações não governamentais (ongs) e especialistas. As reuniões do comitê são anuais e o principal objetivo é mobilizar a comunidade internacional para resolver o problema da fome no mundo.
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