Foto por: Jim Watson
A Eslováquia, que vai estrear na Copa como país independente, e a Nova Zelândia, que está de volta depois da atuação decepcionante na Espanha de 1982, terão a oportunidade de fazer história nesta terça-feira em Rustemburgo às 8h30 (horário de Brasília).
Se alguma das duas seleções vencer o jogo, será a primeira vez, e uma primeira vez que vale por duas, já que se trata de um grupo, o F, em que Itália e Paraguai são favoritos.
Um empate renderia o primeiro ponto na história de ambas e traria confiança para os próximos confrontos contra equipes consideradas mais fortes, a tetracampeã Itália, e o Paraguai, que já foi a oito Copas.
Pelos históricos, quem pode levar a melhor são os eslovacos, conduzidos pelo meio-campo do Napoli Marek Hamsik, e que se classificaram para a África do Sul deixando para trás nada menos do que a República Tcheca.
O segredo da partida pode ficar entre Hamsik, de 22 anos, e o que mais deve marcá-lo, Tim Brown, com a ajuda de Simon Elliott e Ivan Vicelich.
“Vimos os neozelandeses contra a Sérvia, sabemos o que podemos ter na partida contra eles”, disse Vladimir Weiss, filho do treinador de igual nome.
Por outro lado, os neozelandeses estão cheios de confiança para a estreia. Ricki Herbert, que participou como jogador da Copa do Mundo de 1982, quando os kiwis perderam as três partidas (Escócia, União Soviética e Brasil) tem esperança de que os jogadores não deixem o nervosismo imobilizá-los em campo.
“Há certo nervosismo, mas isso não é de todo ruim. Os jogadores sabem o que têm que fazer”, declarou o técnico da Nova Zelândia, cuja seleção é vista como a mais fraca do Mundial, apesar do relativo respeito obtido após a vitória de 1 a 0 no amistoso contra a Sérvia.
Quem apitará esse jogo histórico para neozelandeses e eslovacos é o sul-africano Jerome Damon.