Para que as escolas recebam os aparelhos foram definidos alguns critérios, de acordo com o número de equipamentos a que o MEC teve direito. ?Inicialmente, escolhemos as regiões mais carentes (Norte, Nordeste e Centro-Oeste), onde as escolas públicas rurais de 1ª à 4ª série, que têm entre 51 e 150 alunos, serão as primeiras beneficiadas?, explica Pétrus, lembrando que as pré-escolas públicas rurais e urbanas dessas regiões também receberão parte do material.
Sylvio Pétrus ressaltou que, por se tratar de doação, o MEC não terá nenhum tipo de custo. Para ele, o importante nesse programa é observar que os equipamentos doados são conseqüência de contravenção, de contrabando. ?Estamos dando destinação nobre e educacional a esses equipamentos?. Preocupados com a qualidade dos lotes de equipamentos da Receita Federal, técnicos do MEC realizaram uma verificação sistemática, com testes que confirmaram o bom estado dos aparelhos.
O MEC está encaminhando um contrato de doação para as prefeituras que, de acordo com Pétrus, são em torno de duas mil nas regiões previamente definidas. ?Os prefeitos receberão o processo de doação com toda a relação e os critérios?, afirmou o subsecretário. ?É só as prefeituras nos retornarem e nós estaremos encaminhando os equipamentos para as escolas?, acrescentou.
Os municípios onde estão localizadas as escolas também não terão custo nenhum. Um contrato entre o MEC e a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) cobrirá as despesas de transporte. Sobre a origem dos equipamentos, Sylvio Pétrus informou que eles são fruto de apreensão, há dois anos, perto da Zona Franca de Manaus.
O subsecretário admite que, com base nessa primeira parceria, outros equipamentos podem chegar às escolas públicas. ?Nós já estamos com novas parcerias?, informa. Segundo ele, no porto de Santos e na alfândega de Manaus há materiais aguardando o desembaraço jurídico.
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