A prodigalidade do erário com determinadas personalidades da vida pública é algo chocante, para dizer o mínimo. Um choque mais intenso quando paira a verdade acaciana que os gastos, como sempre, serão espetados no lombo dos contribuintes, cada vez mais esbulhados pela insaciável e punitiva máquina arrecadadora do governo.

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A última informação sobre agrados públicos a quem já os possui em excesso é de estarrecer o cidadão desvalido que trabalha como um mouro, não apenas para sustentar a família, mas para entregar – sem tugir ou mugir – mais de um terço de seus vencimentos ao fisco.

Os ex-presidentes José Sarney, Fernando Collor e Fernando Henrique Cardoso contam desde fevereiro com os serviços especializados de oito seguranças pagos pelo governo federal, ao custo mensal de R$ 135 mil, ou R$ 1,5 milhão por ano. O único a dispensar a indevida e debochada mordomia foi Itamar Franco.

A cornucópia se escancarou por força da MP 341/06 que criou 500 cargos no Executivo.

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Os nomeados receberão salários variando entre R$ 4.898,50 a R$ 6.363,00, mais o auxílio-moradia mensal de R$ 1,8 mil, caso o funcionário não seja residente em Brasília. Uma farra!