A equipe de transição, comanda pelo vice-governador eleito, deputado estadual Orlando Pessuti (PMDB), se reuniu hoje com secretários e assessores do atual governo para conversar sobre o Paraná Previdência, Sistema de Saúde do funcionalismo (SAS), Hospital do Trabalhador e Instituto de Previdência do Estado (IPE). O encontro aconteceu na Secretaria Estadual da Fazenda, e durou mais de quatro horas. Apesar da saúde ser o tema principal, os contratos firmados pelo governo e licitações também foram discutidos.
A reativação do IPE, proposta de campanha do governador eleitor Roberto Requião, precisa ser analisada com cuidado, disse Orlando Pessuti. ?Precisamos saber dos números do SAS e verificar as condições e possibilidades dessa reativação?, falou. Ele não acredita que o atual governo mude nenhum programa relativo a saúde, medidas que só deverão ser tomadas na próxima administração. ?O que queremos é que nos forneçam as informações, que o governador Requião vai adotar medidas?, disse Pessuti.
Para o secretário da Administração, Ricardo Smijtink a reativação do IPE é uma alternativa defendida por Requião, que significa um retorcesso. ?Hoje o servidor está satisfeito com o SAS?, garante o secretário. Ele justificou que anteriormente 90% dos servidores eram atendidos em ambulatórios do IPE em Curitiba e Londrina, e hoje 100% dos servidores utilizam o SAS em hospitais que ficam no máximo 50 quilômetros de proximidade dos municípios. O número de consultas saltou de 14 mil para 40 mil por mês, e os custos de R$ 5 milhões para R$ 6 milhões.
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