Equipes de resgate chegaram no começo da tarde deste sábado na Fazenda Jarinã, entre os municípios de Matupá e Peixoto de Azevedo, próximo à reserva indígena kayapó Capoto-Jarina, no Parque do Xingu, na divisa entre o Pará e o Mato Grosso, onde foram localizados os destroços do Boeing 737-800 da Gol. O avião caiu num local de mata fechada e rios de difícil acesso. Há informações não oficiais de que cinco passageiros teriam sobrevivido ao acidente. Índios teriam visto essas pessoas ainda vivas.

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Segundo o Departamento de Aviação Civil (DAC), três aeronaves e cinco helicópteros do governo federal procuram novas pistas do Boeing que fazia o vôo 1907 com 155 pessoas à bordo. Cem militares da Força Aérea Brasileira (FAB) e cinco investigadores especialistas em segurança de vôo da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) estão na área. Outras 200 pessoas também participam da operação de busca e resgate. As buscas tiveram início na noite de sexta-feira, com dois aviões equipados com radares eletrônicos.

Na manhã deste sábado, cinco helicópteros e mais um avião chegaram ao local, para realizar as buscas visuais. A FAB interditou o tráfego aéreo num raio de 50 milhas para facilitar o resgate. O sistema de comunicação era caótico até o começo da tarde.

O governo de Mato Grosso disponibilizou duas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) móvel e 15 ambulâncias. Bombeiros das cidades de Sinop, Sorriso e Alta Floresta estão próximo ao local, onde só é possível chegar de avião, barco ou helicóptero. O secretário de Saúde de Matupá, Gilberto Cavalheiros, informou que hospitais da região estão preparados para receber possíveis sobreviventes. Médicos, enfermeiros e voluntários estão de plantão neste fim de semana.

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Um jato Legacy, fabricado pela Embraer, teria se chocado com o avião. O Legacy pousou em uma base aérea. Entre os passageiros do jato, ninguém ficou ferido. O avião da Gol saiu de Manaus às 15h35 da tarde de sexta, com destino ao Rio de Janeiro e escala em Brasília, mas sumiu na região da Serra do Cachimbo, entre o sul do Pará e norte do Mato Grosso.

O Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (Inpe), informou que no momento do acidente, havia nuvens carregadas na região, que possivelmente provocaram pancadas de chuva e teriam atrapalhado a visibilidade.

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