Brasília – Os adolescentes também precisam ser alvo de campanhas de vacinação, principalmente contra a hepatite B. A recomendação é do epidemiologista e professor da Universidade de Brasília (UnB) Pedro Taulil. Segundo ele, os adolescentes constituem um grupo que não tem a mesma atenção para as vacinas e precisam ser conscientizados, principalmente em relação à hepatite B.

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A doença é transmitida pela via sanguínea ou sexual e pode ser prevenida com três doses de vacina. Atualmente, a rede pública de saúde disponibiliza o serviço. O calendário de vacinação para o adolescente prevê várias doses, que podem ser tomados dos 11 aos 19 anos. Todas as doses representam um reforço da prevenção realizada na infância.

Doenças como difteria, tétano, febre amarela, sarampo, caxumba e rubéola podem ser evitadas nessa faixa etária, principalmente em caso de ferimentos graves. Em situações como essa, o reforço pode ser antecipado para cinco anos após a última dose. Em outros casos, a vacinação deve ser feita a cada 10 anos.

De acordo com Ivone Alves, funcionária do Centro de Saúde n° 8 do Gama, mulheres adolescentes também podem evitar doenças durante a gravidez, como rubéola, caxumba e sarampo quando reforçam a dose da vacina ainda na adolescência.

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"Elas podem se prevenir tomando uma dose aos 12 anos e depois aos 18. Do contrário, só depois do parto", alertou. O cuidado deve ser redobrado em casos de viagens para áreas com doenças típicas. Para essas regiões, recomenda-se tomar a vacina 10 dias antes da viagem.

Recentemente, o país incorporou a vacina contra o rotavírus no calendário nacional para reduzir as internações por diarréia. O país produz 75% das vacinas que consome e garante a imunização contra 13 tipos de doenças. "A experiência brasileira em imunização é reconhecida no mundo. O Brasil tem grande capacidade de mobilizar agentes de saúde, tanto nos dias nacionais de imunização quanto na rotina dos serviços de saúde", disse Pedro Taulil.

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