Enriquecimento de urânio vai gerar economia anual de R$ 24 milhões, diz ministro

O ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, informou que o enriquecimento de urânio representará uma economia anual de R$ 24 milhões na primeira etapa. Ontem (5), o Brasil entrou para o grupo dos dez países que produzem e dominam a tecnologia de combustível nuclear em escala industrial. Isso foi alcançado com a inauguração da primeira unidade de enriquecimento de urânio por ultra-centrifugadoras, instalada nas Indústrias Nucleares do Brasil (INB), em Resende, região sul fluminense.

A unidade vai produzir combustível nuclear para as usinas de Angra 1 e 2. Futuramente, também abastecerá Angra 3. Angra 1 e 2 geram quase 50% da energia consumida no estado do Rio de Janeiro ou 20% da região Sudeste. Segundo o ministério, a unidade da INB possui licenciamento da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e do Ibama para as atuais etapas de funcionamento.

Durante a cerimônia de inauguração, Rezende voltou a destacar os objetivos pacíficos do programa nuclear brasileiro, que recebeu aprovação da Agência Internacional de Energia Atômica.

O ministro informou que a decisão sobre o reinício das obras de Angra 3 deve ser tomada no mês de junho. Segundo ele, o Plano Decenal de Expansão de Energia Elétrica prevê a operação de Angra 3 em janeiro de 2013. Ele disse ainda que o orçamento deste ano prevê recursos da ordem de R$ 233 milhões para o programa nuclear brasileiro.

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