Brasília ? O plano emergencial para as estradas é uma "boa notícia", mas falta um programa de longo prazo que mostre "uma verdadeira intenção do governo em recuperar a infra-estrutura do país". Essa é a avaliação de Emiliano Stanislau Afonso, diretor do Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo.
Segundo o engenheiro, a realização de um programa de longo prazo evitaria "a necessidade de medidas tardias como a de tapa-buracos", afirmou. O engenheiro também criticou a operação tapa-buracos por ser feita em um período de chuvas.
Afonso considera que, tanto o governo anterior quanto o atual, "descuidaram muito das estradas". E também do transporte público, que é "deficitário nas metrópoles". "Não houve ação definitiva para mudar esse quadro", analisou. Ainda assim, acrescenta, qualquer ação para recuperar a malha rodoviária é positiva, pois "já que ela tem influência direta no crescimento do país e no bem-estar da população".
Começa amanhã (9) o plano de emergência do governo federal para recuperação de 7.250 mil quilômetros de estradas. No último dia 2, o Diário Oficial da União publicou a liberação de R$ 350 milhões para as obras.