Energia sem pedágio

A Companhia Paranaense de Energia (Copel) deu a conhecimento público, mediante a palavra do diretor-presidente, Rubens Ghilardi, seu plano de expansão até 2016. Nos próximos oito anos, a empresa pretende investir a soma apreciável de R$ 6,9 bilhões, sobretudo na área de geração de energia.

De acordo com o anúncio, somente para atender essa demanda a Copel vai utilizar R$ 4,261 bilhões do total previsto do investimento para a construção de usinas hidrelétricas. A construção de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) vai dispor de recursos da ordem de R$ 1,1 bilhão, ao passo que R$ 500 milhões serão reservados para usinas térmicas movidas a carvão, e R$ 228 milhões para fontes alternativas de energia.

O restante do investimento será direcionado para a área de transmissão (R$ 253 milhões), distribuição (R$ 97 milhões) e telecomunicações (R$ 55 milhões). A aquisição de ativos pertencentes a terceiros nas áreas de geração e transmissão contará com a disponibilidade de R$ 426 milhões.

A realização do plano de expansão ainda depende dos leilões realizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), mas se tudo funcionar conforme as previsões, a Copel acrescentará 2.121 MW aos atuais 5.150 MW de potência instalada em usinas próprias ou compartilhadas.

Tudo indica que a empresa deletou a infeliz idéia de enveredar para o rodoviarismo pedagiado.

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