Garantir o suprimento de energia elétrica, responsabilidade direta da união, é sempre assunto palpitante pela variegada gama de opiniões que suscita. O Brasil produz eletricidade a partir de fontes hidráulicas, nucleares e térmicas, movidas a gás, cuja construção emergencial foi oportunizada pelo apagão de 2000, a fim de evitar o colapso no fornecimento energético para milhões de brasileiros.

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As usinas nucleares têm seus defensores e a conclusão de Angra 3 está na berlinda, sabendo-se que o plano pousou sobre a mesa da ministra Dilma Rousseff, chefe da Casa Civil da Presidência da República.

Mas há também os que divergem frontalmente da idéia. O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) diz que a viabilidade da usina e de novos projetos nucleares não está sendo discutida, e o próprio Ministério do Meio Ambiente não é a favor pelo altíssimo custo do investimento, US$ 1,5 bilhão.

O grande nó é a solução do armazenamento dos rejeitos, face à dificuldade de encontrar locais adequados para servir como depósitos de lixo nuclear. Países adiantados pesquisam reatores modernos que reduzam a produção de metais radioativos, embora esse avanço não esteja consolidado.

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