Energia e incentivos fiscais estimulam novos investimentos, diz Requião

O governador Roberto Requião afirmou nesta segunda-feira (02) que a energia elétrica produzida no Estado ? a mais barata do país – e os incentivos fiscais concedidos pelo governo estadual vão estimular em 2006 novos investimentos no Paraná. ?O Paraná tem 213 mil empresas registradas – 150 mil são micro empresas e estão isentas de imposto – e um número muito grande tem faixas de tributação de 2%, 3% e 4%, ao invés dos 18%. O Paraná tem a energia elétrica mais barata do país?, disse Requião em entrevista ao jornalista Carlos Nascimento, durante a estréia da Bandnews FM em Curitiba.

Requião afirmou ainda que o Paraná tem uma séria de medidas tributárias, de dilação de prazo de pagamento do ICMS e de outros tributos, que estimula o crescimento das regiões de baixo índice de desenvolvimento humano. ?Esta política, sem a menor sombra de dúvida, está tendo um resultado muito positivo nesse momento?.

No Paraná, segundo Requião, todas as áreas que tem o uso intensivo de energia elétrica podem atrair novos investimentos, principalmente os ligados ao agronegócio. ?Nós somos os grandes produtores nacionais de energia elétrica. O Paraná estimula muito hoje a produção de alimentos. Estimula a pequena e média propriedade rural, a agroecologia, a diversificação das culturas. Trinta e oito por cento da nossa produção vem de pequenas e médias propriedades. Estas áreas ligadas ao consumo intensivo de energia ao agronegócio e à industrialização não poluente têm o estímulo muito forte do Governo do Estado?, garantiu o governador.

Ao responder uma pergunta sobre o governo Lula, Requião diz que principal estrago que se faz ao Brasil está na condução da política econômica. ?Eu acho que o problema fundamental é o estrago que se fez na economia. Esta paralisação da economia brasileira, a estagnação que nós estamos vivendo. E esta visão extremamente conservadora e monetarista da condução da política econômica. O estrago maior está aí?.

Para Requião, a corrupção denunciada pela imprensa, ?é um problema de polícia, de Ministério Público?, e que o próprio Congresso Nacional tem que resolver. ?É um problema sério, mas é um problema pequeno diante do estrago da condução da política econômica do Brasil. E dessa responsabilidade o Lula não pode fugir porque ele apóia abertamente a política do (Antônio) Palocci (ministro da Fazenda)?. Leia a seguir os principais trechos da entrevista.

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