Puerto Iguazú – O encontro mantido entre os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da Argentina Néstor Kirchner, em Puerto Iguazú (Argentina), teve duração de cerca de 40 minutos, antes da chegada dos presidentes da Bolívia Evo Morales e da Venezuela, Hugo Chávez. Brasil e Argentina são os dois principais consumidores do gás boliviano e assessores do governo brasileiro admitiram que, na reunião, os presidentes dos dois países debateram uma estratégia de ação conjunta para negociarem preço e regularidade de fornecimento de combustível com o presidente Morales, após o decreto boliviano que nacionalizou as reservas de petróleo e gás daquele país.

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O maior problema está no risco de aumento do preço do gás natural que o governo boliviano pretende exigir e que, segundo analistas do setor, pode representar uma alta de 45% sobre os preços atuais.

Após a chegada de Chávez e Morales, os quatro presidentes passaram a se reunir isoladamente, sem a presença de nenhum ministro ou assessor. Depois da reunião, eles deverão almoçar e a previsão é de que façam um pronunciamento, por volta das 15 horas, horário de Brasília.

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