O congresso coincide com a realização da Campanha Nacional de Doadores de Medula Óssea pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca). No Brasil, segundo estimativas, surgem, a cada ano, sete mil novos casos de leucemia. Atualmente, 400 brasileiros têm como única chance de vida o transplante de medula óssea.
A probabilidade de se encontrar um doador compatível é de um em 100 mil, porque, ao contrário dos órgãos sólidos, como coração e rim, a doação de medula não depende apenas do tipo sanguíneo do doador, mas da compatibilidade genética. Por isso, de acordo com os especialistas, doar medula é doar em vida. Basta gozar de boa saúde, ter entre 18 e 55 anos e ser solidário. O congresso está sendo presidido pelo hematologista Ricardo Pasquini, pioneiro na realização dos transplantes de medula óssea na América Latina. Ele afirma que o objetivo final da equipe transplantadora é a cura do paciente.
No caso do HC, a busca pela sobrevida cada vez melhor do transplantado de medula óssea começou em outubro de 1979. Desde então, o serviço foi pioneiro também na realização de transplantes usando células-tronco hematopoéticas obtidas de cordão umbilical e de medula óssea obtida de doador não-aparentado.
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