Brasília – Os empresários do setor industrial começaram 2006 menos otimistas do que em todos os anos desde 1999, segundo a Sondagem Industrial, feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) entre os dias 4 e 24 de janeiro, com representantes de 1.452 grandes, pequenas e médias empresas.

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O indicador de expectativas para os próximos seis meses, em relação à própria empresa, ficou em 66,1 pontos. É o pior resultado, se comparados todos os janeiros desde de 1999, quando o indicador ficou em 53,6 pontos. Naquele ano coincidiu a desvalorização cambial no País.

A expectativa em relação à economia brasileira, nos próximos seis meses, teve indicador de 58,2, também o mais baixo desde 1999, quando alcançou 41,1. Pela metodologia da pesquisa, realizada pela CNI a cada três meses, as perguntas recebem pontos que variam de zero a 100. O indicador que ficar acima de 50 representa maior otimismo dos empresários pesquisados.

Na avaliação do economista Renato Fonseca, da CNI, ainda há um otimismo do empresariado, porém menos intenso. Em janeiro de 2005, por exemplo, o indicador para a economia nos próximos seis meses era de 65,7 pontos. Com relação a expectativa do empresário com sua própria empresa, o indicador, em janeiro de 2005 era de 70,5 pontos.

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