Cerca de 700 empresários americanos, representantes de mais de 240 companhias, participarão esta semana em Havana da maior feira de negócios agropecuários entre Cuba e EUA desde a imposição do embargo econômico, há quatro décadas. A feira empresarial US Food & Agribusiness Exhibition “dará às companhias agrícolas e produtoras de alimentos dos EUA uma oportunidade única para oferecer seus produtos aos compradores cubanos”, indicou hoje em um comunicado a Fundação de Política para Cuba – uma organização americana que pressiona pela suspensão do embargo.
“A feira pode resultar em vendas de produtos alimentícios americanos para Cuba no valor de milhões de dólares”, disse a presidente da organização, a ex-embaixadora americana Sally Grooms Cowal.
O Congresso dos EUA aprovou em 2000 uma suspensão parcial do embargo que abriu as portas para as primeiras exportações para HAvana e, até agora em 2002, os produtores americanos conseguiram vender US$ 107 milhões em alimentos à ilha – um mercado de quase 12 milhões de pessoas que os exportadores dos EUA não querem desprezar.
Segundo um estudo da Fundação de Política para Cuba, se o embargo fosse totalmente suspenso, as vendas de produtos alimentícios dos EUA para Cuba seriam superiores a US$ 1,2 bilhão.