Empresários argentinos da província de Córdoba em missão comercial no Paraná estiveram nesta terça-feira (25) com representantes do governo do Estado, no Palácio Iguaçu, onde disseram que as rodadas de negócios que vêm realizando desde segunda-feira (25) têm garantido várias parcerias. A comitiva também aproveitou o dia para visitar empresas da Região Metropolitana de Curitiba.

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A missão argentina ao Paraná – promovida pelo Governo do Estado, Consulado da Argentina, Federação do Comércio do Paraná (Fecomércio) e Conselho Regional dos Representantes Comerciais do Paraná (CorePR) ? segue até esta quarta-feira (26).

Na vista ao Palácio Iguaçu, Gerardo Juarez, presidente da Pró-Córdoba – entidade que estimula a inserção do empresariado argentino no comércio exterior – afirmou que o Paraná já possui uma tradição nas relações comerciais com a província de Córdoba. ?O Paraná é uma região especial e acredito que o fortalecimento do Mercosul como um todo deve passar pelo Estado e pelas províncias?, afirmou.

Ainda segundo Juarez, o Mercosul deve incluir três eixos para beneficiar os países integrantes do bloco econômico. ?Administrar o comércio passa pela convergência das macroeconomias, por uma revisão de políticas sobre os países menores (Uruguai e Paraguai) e por uma discussão mais ampla dentro do Tribunal de Controvérsias, sobre as divergências existentes?, destacou.

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Mercosul

A chamada regionalização das economias tem sido defendida pelas políticas públicas implantadas pelo Paraná. ?Cerca de 22 missões comerciais já foram realizadas desde 2003, com mais de 500 empresas paranaenses participantes em encontros internacionais?, afirma o secretário da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, Virgílio Moreira Filho.

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?A entrada de empresas do Estado no Mercosul foi uma das prioridades e os resultados estão no superávit nas exportações paranaenses para diversos países do bloco?, acrescenta o secretário.

Para o cônsul-geral da Argentina, Emilio Julio Neffa, missões como estas ao Paraná deverão garantir ?indústrias de complementação para ambos os lados?, diz. Um exemplo vem do empresário argentino Guillermo Giralda, de uma indústria de equipamentos para automóveis e picapes.

Em sua primeira missão internacional, o empresário espera encontrar no Paraná representantes para seus produtos. ?A similaridade entre os automóveis brasileiros e argentinos já garante reais oportunidades para nossa empresa e o Paraná pode ser o ponto de partida?, afirmou.