Empresários da indústria criticam ”conservadorismo” do Banco Central

Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a redução da taxa básica de juros (Selic) em apenas 0,75 ponto percentual, de 17,25% para 16,50% ao ano, traz um "impacto negativo" na confiança do empresariado na hora de decidir sobre investimentos.

Essa é a leitura do presidente da CNI, Armando Monteiro Neto, para o que chamou de "conservadorismo excessivo" do Comitê de Política Monetária (Copom). Ele não vê, no horizonte de curto e médio prazos, "nada que justifique a manutenção de juros reais tão elevados". Principalmente considerando-se que a inflação está sob controle e o risco-país em baixa.

Desde setembro de 2005, quando começou o processo de redução, a taxa já teve queda de 3,25 pontos percentuais. Na nota divulgada à imprensa, o BC afirma que "dando prosseguimento ao processo de flexibilização da política monetária, iniciado na reunião de setembro de 2005, o Copom decidiu reduzir a taxa Selic para 16,50% ao ano, sem viés, por 6 votos a favor e 3 votos pela redução da taxa Selic em um ponto percentual".

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