Empresário filiado ao PT apresenta no TSE defesa sobre negociação de dossiê

Brasília – O empresário e filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT) Valdebran Carlos Padilha entregou na noite desta sexta-feira (13) sua defesa ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no processo sobre a suposta negociação do dossiê que envolveria políticos do PSDB na compra superfaturada de ambulâncias.

No dia 15 de setembro, em um hotel na capital de São Paulo, Padilha foi preso em flagrante com US$ 248,8 mil e R$ 1,168 milhão. De acordo com informações do TSE, na defesa, Valdebran Padilha afirma que ele tinha como tarefa ?acompanhar a entrega de documentos e certificar-se da existência do dinheiro? para pagamento do material.

Padilha nega ter qualquer participação na campanha federal, contato com lideranças do partido, conhecimento sobre a origem do dinheiro ou intenção de obter vantagem pessoal com a negociação do dossiê.

O empresário diz que foi procurado pelo dono da empresa Planam, Luiz Antonio Vedoin, para negociar a entrega dos documentos, com exclusividade e teria atendido ao pedido de ?ajuda? por conta de relações econômicas e pessoais anteriores.

Em seguida, a negociação, de acordo com Padilha, teria envolvido o agente aposentado da Polícia Federal Gedimar Pereira Passos, o funcionário do Banco do Brasil Expedito Afonso Veloso e o empresário Darci Vedoin. O grupo, segundo o petista, encontrou-se em Cuiabá (MT) e Brasília.

O TSE apura a negociação desde o dia 19 de setembro, quando o corregedor-geral eleitoral, ministro Cesar Asfor Rocha, determinou a abertura de investigação judicial eleitoral contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e mais cinco representados supostamente envolvidos no caso. 

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