Empresa argentina de biotecnologia quer investir US$ 10 milhões no PR

O governador em exercício Orlando Pessuti se reuniu nesta segunda-feira (27), no Palácio Iguaçu, com representantes brasileiros da empresa argentina Biogenesis, que têm interesse em instalar uma unidade de biotecnologia para saúde animal no Paraná. ?Temos interesse que a empresa instale aqui seu laboratório de vacinas e produtos biológicos para o atendimento do segmento pecuário?, informou Pessuti. Segundo ele, o Paraná já tem tradição na produção de medicamentos e vacinas para animais. A instalação da empresa Argentina representa investimento de 10 milhões de dólares e deve gerar 150 empregos diretos, para profissionais com nível superior.

Segundo o gerente-geral da Biogenesis no Brasil, Raul Moura Junior, a empresa já tem um escritório em Curitiba. ?O nosso interesse, agora, é aumentar nossa participação com a instalação de uma unidade para produtos biológicos para vacina veterinária?, contou. Para ele, o interesse no Paraná é devido, principalmente, à mão-de-obra qualificada, além dos recursos naturais e a importante posição do Estado dentro do Conesul.

De acordo com o secretário do Codesul-Paraná (Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul), Santiago Martin Gallo, a instalação dessa fábrica é importante, porque vai gerar tecnologia. ?O Brasil está em busca de determinados investimentos e o Paraná está saindo na frente. A Biogenesis é o maior grupo argentino de vacinas. É um investimento na ordem de 10 milhões de dólares, que vai gerar empregos a cerca de 150 pessoas com nível superior, a maioria pós-graduada?, contou. Para ele, o Paraná está chamando atenção de empresas desse porte pelas suas condições político-fiscal e de infra-estrutura, pelo Porto de Paranaguá e pelas suas características de investimentos em tecnologia.

Aftosa 

Na Argentina, a Biogenesis-Bagó é a principal fabricante de vacina contra a febre aftosa. ?Ela atende o mercado argentino há mais de dez anos e é essa tecnologia que queremos trazer para o Brasil?, contou o gerente-geral da empresa no Brasil. Segundo ele, o Ministério da Agricultura estuda o registro para a venda dessa vacina no mercado brasileiro. ?Com o uso dessa vacina é possível diferenciar se o animal está doente, ou se está meramente com um anticorpo em virtude das vacinas. As vacinas comuns não permitem esse diferencial?, disse ele. A empresa deve agendar visitas com alguns órgãos e secretárias estaduais para verificar as possibilidades de instalação da empresa no Paraná.

Para o governador em exercício, o Paraná é um Estado consolidado, do ponto de vista da sua infra-estrutura, do seu desenvolvimento e, por isso, é sempre procurado por grupos do Brasil e do exterior. ?Tudo o que a gente vem fazendo, em termos de política e incentivos à geração de emprego e renda, tem sido bem aceito, não só pelos paranaenses, mas por aqueles que, de fora do Brasil, querem implantar as suas unidades industriais aqui?, finalizou.

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