“O principal motivo foi a segurança. Instalamos uma porta giratória e aproveitamos para modernizar a loja”, explica Celso. “Os móveis estavam depreciados e precisávamos renovar”, completa. Além de investir em segurança e no visual da loja, os irmãos também modernizaram o local, com programas de emissão de nota fiscal, entre outros. “Implantamos o sistema para emissão de Nota Fiscal Eletrônica”, justifica Celso.
A busca por crédito em bancos não faz parte da rotina da relojoaria. “Fizemos empréstimo só uma vez. E por uma excepcionalidade”, lembra Sérgio. Mas para fazer a segunda reforma da história do empreendimento, a opção foi por buscar uma instituição governamental e a escolha pela Fomento Paraná se deveu, em grande parte, à taxa de juros. “As condições eram boas, bem melhores que as do mercado. E os juros são imbatíveis”, afirma.
Com o dinheiro do financiamento, os empreendedores adquiriram a porta giratória e fizeram uma renovação geral no local. A reforma incluiu novas vitrines, móveis e equipamentos para deixar a relojoaria com cara de nova. “Já notamos aumento na clientela e esperamos um crescimento de 30% nas vendas”, comemora Celso. Os irmãos emprestaram R$ 36 mil para investir no local.
Fundada por Celso Zaleski (pai) em 1952, a Relojoaria Portão funcionou por duas décadas onde atualmente se situa o Terminal do Portão, em Curitiba. “Saímos em 1977 para a construção do Terminal”, explica Celso. Na sequência, mudou-se para uma quadra do local original, onde está instalada até hoje. Além de comercializar e consertar relógios, a empresa vende e faz manutenção em joias e semi-joias.
Clientes
Também atendendo a terceira geração de clientes, Celso conta que o avô aprendeu a consertar relógios ainda na Ucrânia, seu país de origem. “Ele era padrasto do meu avô e o ensinou a profissão”, conta. O avô ensinou ao seu pai que por sua vez ensinou os filhos. “Hoje em dia as pessoas já não consertam tanto. Nosso negócio está mais focado nas vendas”, explica.
Celso acredita que são os clientes homens os maiores consumidores de relógios. “Tenho cliente que tem mais de 300 unidades. Para onde ele viaja, traz um diferente”, afirma. “Hoje relógio é mais um acessório do que para olhar as horas”, complementa.
A opção por investir em segurança se deve aos 3 assaltos sofridos no ano passado. “Em um deles reagimos e não foi legal. Então, como ficamos muito visados, achamos melhor investir nisso”, avalia.
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