O sociólogo e cientista político Emir Sader foi condenado à pena de um ano de detenção, em regime inicial aberto, por crime de injúria contra o presidente do Partido da Frente Liberal (PFL), senador Jorge Bornhausen, de Santa Catarina. De acordo com o Tribunal de Justiça de São Paulo, em artigo publicado no site Carta Maior, no dia 28 de agosto de 2005, Sader classificou Bornhausen de uma série de adjetivos que levaram o senador a impetrar uma queixa-crime contra o sociólogo.
Segundo a decisão do juiz auxiliar da 22ª Vara Criminal da Capital, Rodrigo César Muller Valente, "a injúria foi largamente difundida, alcançando caráter difuso a número indeterminável de pessoas". Como o réu é primário, sua pena será substituída por prestação de serviços à comunidade. O juiz também determinou, como efeito secundário da sentença, a perda do cargo de Emir Sader, que é Coordenador de Políticas Públicas do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas do Departamento de Ciências Sociais da Universidade do Rio de Janeiro (UERJ). Os advogados de Sader poderão recorrer da sentença.