Brasília – O Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, passa por um processo de recuperação ambiental, que controla a erosão de uma área de Mata Atlântica. Esta ação faz parte de um plano que está sendo implantado em 19 aeroportos e foi oficializado nesta semana.

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Na segunda-feira (11), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Empresa de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) firmaram um acordo para reduzir o impacto ambiental nos aeroportos brasileiros.

O objetivo é recuperar áreas degradadas por construção ou reforma e desenvolver tecnologias alternativas para os diferentes biomas brasileiros, como cerrado, mata atlântica, floresta amazônica.

?Já havia alguns convênios, mas eram pontuais. Agora temos um acordo maior, que vai dar origem a ações específicas?, disse o assessor da presidência da Infraero, Afrânio de Castro.

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De acordo com o engenheiro agrônomo e chefe-adjunto de pesquisa e desenvolvimento da Embrapa Solos, Aloísio Andrade, os principais impactos acontecem com a remoção da vegetação nativa e a terraplanagem. ?Isso acaba deixando o solo e o subsolo mais expostos aos processos de erosão hídrica [causada pela chuva]?, aponta.

Para minimizar esses impactos, a Embrapa vai melhorar a cobertura vegetal e investir em tecnologia para aplicar nos biomas existentes.

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?Como a Infraero possui aeroportos em todo o Brasil, o desafio da Embrapa é desenvolver tecnologias para identificar espécies e técnicas de conservação nas diferentes situações de solo, clima e vegetação do país?, explica Andrade.