Em menos de uma semana, sete recém-nascidos morreram na Maternidade do Hospital Universitário (HU) da Universidade Federal de Alagoas, em Maceió, que atende pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Só nos últimos dois dias, foram duas mortes. A superlotação é apontada por funcionários como a causa dos óbitos.

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Em reunião com a direção do hospital na semana passada, os trabalhadores exigiram que a direção da unidade de saúde reduzisse o número de leitos e contratasse mais profissionais. Caso não haja solução até o dia 29, os funcionários da maternidade ameaçam paralisar as atividades. A direção do HU responsabiliza a falta de vagas na rede privada e a ausência do pré-natal como motivador da situação.

Hoje pela manhã, a direção do HU interditou seu centro obstétrico que funciona no 2º andar, onde será feita uma reforma para evitar infiltrações em todas as salas de parto. O diretor Paulo Teixeira disse que, com as obras, os leitos serão reduzidos. O mofo causado pelas infiltrações gerava risco de contaminação para as pacientes e os recém-nascidos. As cesarianas e curetagens passarão a ser realizadas no centro cirúrgico do hospital. Para os partos normais, sem risco, uma sala foi adaptada para os procedimentos, no mesmo andar onde acontecem as obras.

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