Dentro de um mês, a Polícia Federal e o Ministério da Cultura vão apresentar um plano para melhorar a segurança nos museus federais, sete deles no Rio de Janeiro. O anúncio foi feito hoje (14), após uma visita dos policiais ao Museu Nacional de Belas Artes (MNBA). A principal mudança será uma consultoria que a Delegacia Especial de Segurança Privada da PF dará aos museus.
Esta delegacia fiscaliza e orienta a formação de todas as empresas de segurança privada do País. Segundo seu titular, o delegado Angelo Gioia, as empresas de segurança estabelecidas no Rio têm pessoal qualificado e boa estrutura para atender a esse tipo de serviço. "Mas nós visitaremos cada um dos museus para averiguar as particularidades e as soluções necessárias."
O representante na Interpol no Rio, Wanderley Martins, afirmou que esta ação preventiva é tão importante quanto a investigação dos crimes ocorridos. No entanto, ele lembrou que é possível haver uma equação entre segurança eficiente e conforto para o público apreciar as obras de um museu. "A questão não é colocar homens armados ou não, porque este é só um dos itens de um esquema de segurança", disse o chefe da Divisão de Repressão aos Crimes Contra o Patrimônio e Meio Ambiente da PF, Jorge Pontes. O novo presidente do Iphan, Luiz Fernando de Almeida, destaca, como forma de aumentar a segurança, o aumento da visitação dos museus e o envolvimento da população com o acervo. Ficou determinado que as vistorias nos museus vão começar ainda esta semana.
