Desde que tomou posse, em janeiro de 2003, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve sete vezes na Argentina. No momento em que colocar seus pés nesta quinta-feira (26) à noite na pista do aeroporto metropolitano de Buenos Aires, mais conhecido como "Aeroparque", começará sua oitava visita. Lula não teve uma reunião tête-a-tête com Kirchner desde janeiro de 2006, quando o presidente argentino foi ao Brasil visitá-lo.

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De lá para cá, a agenda sul-americana esteve carregada de tensões pelos conflitos da Bolívia com o Brasil e a Argentina por causa do gás, do confronto argentino-uruguaio pela "Guerra da Celulose", e das pressões do presidente venezuelano Hugo Chávez em acelerar os projetos do Gasoduto do Sul e o Banco do Sul. Por este motivo, os presidentes dos dois maiores países da região pretendem reunir-se para avaliar todos estes assuntos.

Tudo indica que esta passagem pela capital argentina – de menos de 24 horas – será a mais plácida de todas. Na maioria das anteriores ocasiões, as visitas de Lula tiveram pontos de atrito tensões elevadas e fartos motivos para irritações profundas.

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