Com a reforma do ensino médio realizada nos últimos anos, em implantação nas escolas públicas, o currículo do antigo 2o grau passou a preparar os alunos para participarem da vida democrática e lidar com as novas tecnologias e as novas formas de produzir bens, serviços e conhecimentos. Ao contrário das escolas particulares, as instituições públicas têm 25 por cento de sua grade curricular destinados a estes pontos. Como alternativa, a Secretaria de Educação Média e Tecnológica (Semtec/MEC) estuda o oferecimento de mais um ano no ensino médio aos alunos da rede pública. “Se ele tiver intenção de ir para a universidade, nós vamos poder oferecer disciplinas que ajudem o aluno a entrar e ter sucesso no ensino superior. Não é um cursinho que vai prepará-lo para o vestibular”, destaca o secretário.
“Além disso, o aluno que quiser fazer um curso técnico, ao invés de ir para a universidade, terá algumas disciplinas que o oriente para o que quer aprender: mecânica, informática, eletrônica, metalurgia, agropecuária etc., e o que não vai nem para a universidade nem para as escolas técnicas, este aluno que vai trabalhar, o ano opcional poderia oferecer cursos profissionalizantes como, por exemplo, de instalação hidráulica, elétrica, entre outros”, conclui.
O secretário disse ainda que os estudos mantêm a diplomação nos três anos do ensino médio, permitindo, inclusive, que os alunos prestem vestibular ou se candidatem a um curso técnico sem a necessidade de optarem pelas disciplinas do quarto ano.
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