Em depoimento, ex-assessor de Mercadante nega saber do R$ 1,78 milhão

Em depoimento nesta terça-feira (28) na CPI dos Sanguessugas, Hamilton Lacerda, ex-assessor do senador Aloizio Mercadante, negou ter conhecimento do R$ 1,78 milhão apreendido pela Polícia Federal com petistas em um hotel de São Paulo para a compra do dossiê Vedoin. Ele afirmou que sua participação no escândalo limitou-se a contatos com a revista "IstoÉ" para intermediar a entrevista com Darci e Luiz Antonio Vedoin, que apontariam o envolvimento de tucanos com a máfia das ambulâncias.

"Não transportei, não manipulei e não levei qualquer numerário ao Hotel Íbis", afirmou Lacerda, ao informar que as malas que levou ao hotel continham boletos de campanhas e roupas suas para o policial federal aposentado Gedimar Passos. Mas laudo da PF apontou que ele foi quem entregou o dinheiro para Gedimar.

A exemplo de outros petistas que falaram à CPI, Hamilton Lacerda afirmou que tinha sido informado que o empresário Abel Pereira, ligado ao ex-ministro da Saúde tucano Barjas Negri, estaria tentando comprar o silêncio da família Vedoin. "A informação que tive é que os Vedoin tinham cheques para Abel. E esses cheques teriam sido utilizados no passado para pagar restos de campanha do então candidato do PSDB à Presidência da República José Serra", contou o ex-assessor de Mercadante.

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