O prejuízo com a depredação e roubo de placas de sinalização em Curitiba chega a R$ 1,5 milhão por ano. Todos os dias a Prefeitura substitui centenas de placas que foram alvo de vandalismo, em todas as regiões da cidade. O vandalismo é tema de uma campanha lançada pela Prefeitura na quarta-feira (18), com o objetivo de reduzir os prejuízos ao patrimônio público, que chegam a R$ 3 milhões por ano. A população pode fazer denúncias pelo telefone 153, da Guarda Municipal. Em toda a cidade existem cerca de 40 mil placas de trânsito e de informações turísticas.

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"O vandalismo é mais intenso nas regiões do Sítio Cercado, Cajuru e Atuba, onde a reposição de placas chega a ser diária, particularmente as placas de "Pare", instaladas nos cruzamentos de ruas preferenciais, que mensalmente desaparecem na proporção de 150 a 200 unidades", diz o chefe do Setor de Implantação de Sinalização Horizontal e Vertical da Urbanização de Curitiba S. A. (Urbs), José Zen.

Segundo Zen, nessas três regiões é grande o número de placas pichadas ou que perdem utilidade por causa dos adesivos afixados, principalmente nas imediações de escolas. O prejuízo maior é provocado por gangues, que delimitam seus territórios com símbolos e marcas em equipamentos urbanos.

Todos os meses, em média R$ 125 mil são gastos pelo município para reforma e reinstalação de placas danificadas. No barracão da Urbs, na Cidade Industrial, há centenas de placas pichadas, amassadas, "atropeladas" por veículos, ou usadas para "tiro ao alvo". Aquelas que podem ser recuperadas, voltam às ruas.

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Custo alto – O Sítio Cercado é a região onde a reposição da sinalização vertical é mais crítica. Todos os dias, equipes da Urbs trocam em média 100 placas no Bairro Novo. Na CIC, onde as equipes de manutenção trabalham ininterruptamente das 7h às 17h, aproximadamente mil placas danificadas são recebidas pela Urbs todos os meses.