Sindicalistas, estudantes, pastorais e sem-terra uniram-se nesta quarta, em Curitiba, para o Dia Nacional de Luta pela Preservação dos Direitos Trabalhistas. Depois de uma concentração na Praça Santos Andrade, em frente à Universidade Federal do Paraná, eles seguiram até a Delegacia Regional do Trabalho e à sede da Associação Comercial do Paraná, para protestos contra a Emenda. Segundo os manifestantes, duas mil pessoas participaram dos atos. Para a Polícia Militar, o número ficou em cerca de 200 pessoas.

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Segundo a regional paranaense da Central Única dos Trabalhadores (CUT), também foram realizadas manifestações em Umuarama, Maringá, Londrina e Toledo. "Os trabalhadores mostraram disposição de luta e encamparam as diversas reivindicações", analisou o presidente da CUT-PR, Roni Anderson Barbosa. "Mas é necessário permanecermos mobilizados, pois somente com resistência anularemos os ataques aos direitos trabalhistas.

A Emenda 3 destitui o poder dos auditores fiscais da Receita Federal de autuar ou fechar as empresas prestadoras de serviço constituídas por uma única pessoa, quando entendessem que a relação de prestação de serviços com uma outra empresa era, na verdade, uma relação trabalhista.

O Sindicato dos Professores do Paraná também se fez presente. De acordo com o presidente da entidade, José Lemos, há uma tendência à terceirização do serviço público em outros Estados. "Se puder contratar pessoa jurídica e não realizar mais concurso público vai prejudicar a educação e a saúde", afirmou. Faixas lembravam ainda a greve dos servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que protestam contra a divisão do órgão.

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