Um grupo de 100 crianças de 3 a 6 anos, que freqüentam os Centros Municipais de Educação Infantil (CMEI) Eucaliptus, Tiradentes e Araucária, no Alto Boqueirão, participaram na manhã desta segunda-feira (25) da Caminhada sobre os Sinais de Alerta. As crianças levaram cartazes, bonecos e mãos feitos de papel. A idéia foi chamar a atenção da comunidade para a importância dos sinais que podem indicar algum problema de saúde. Participaram também pais, educadores e funcionários dos CMEI.

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?Um sinal de alerta é um indicativo de algum problema no desenvolvimento do bebê ou da criança. Qualquer alteração na audição, visão, movimentos corporais, linguagem e comportamento devem fazer com que a família leve a criança ao médico para um atendimento mais especializado?, explicou a educadora Zeni Maria Gurzinski, do CMEI Eucaliptus. Zeni desenvolveu o projeto Sinais de Alerta junto com as educadoras Jocilene Faria, do CMEI Tiradentes, Roseli Bassan e Karem Bomm, do CMEI Araucária.

"Organizei meu horário de trabalho para poder estar aqui hoje?, disse Carlos André Xavier, pai de Gabriel, uma criança especial. ?Outros pais deveriam ter vindo para também aprender quais os sinais devem ser observados para que os nossos filhos tenham saúde?. O filho de Xavier é autista. Segundo o pai, a creche foi o ponto de partida para o atendimento adequado. Na turma de Gabriel há três educadoras. O menino ainda recebe atendimento especializado duas vezes por semana.

O grupo da caminhada partiu da rua Alécio Masson. Depois, seguiu  pelas ruas Francisco Ceccon e João Tezeo Contador, onde há uma quadra poliesportiva. A passeata teve a participação da banda do Colégio Estadual Vitor do Amaral. Durante a caminhada, educadores e funcionários distribuíram folhetos informativos sobre os Sinais de Alerta.

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O folheto distribuído aponta como sinais de alerta: a criança não acordar com ruídos ou conversas, deixar de olhar e acompanhar as mãos, ter sono irregular e agitado, ter vazamento freqüente nas orelhas, aproximar objetos dos olhos, preferir brincar sozinha, tropeçar e cair freqüentemente, precisar aumentar o volume do rádio e da televisão, freqüentemente colocar as mãos nas orelhas, não responder a sorrisos ou ter desinteresse por brinquedos ou pelo ambiente.

Outros sinais: ter dificuldade de compreender e registrar fatos (desatenção), ter os olhos avermelhados, lacrimejantes e com secreção, deixar de movimentar alguma parte do corpo, ter os olhos tortos, falar tardiamente ou trocar letras ao conversar, não reagir a sons fortes, franzir ou enrugar a testa para enxergar.

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O folheto distribuído durante a caminhada também indica onde os pais devem procurar ajuda – o que deve ocorrer primeiro na unidade de saúde – e as instituições cadastradas na assessoria especial de apoio à pessoa com deficiência nas áreas auditiva, física, mental e visual.