A Eletronuclear, empresa do Grupo Eletrobrás que administra as usinas nucleares, não conseguiu retomar, no dia 30 de dezembro, a operação da central Angra 2, que estava paralisada desde 30 de novembro devido a problemas técnicos. Segundo informou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) em seu boletim diário da operação do sistema, Angra 2, que conta com uma capacidade de geração de 1.350 megawatts (MW), voltou a apresentar alta umidade no sistema de resfriamento da unidade geradora, obrigando os técnicos a desligarem novamente a central.

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De acordo com informações da Eletronuclear, trata-se do mesmo defeito que havia interrompido a operação da central em novembro. O problema voltou a ocorrer quando a usina estava em um processo de elevação da produção de energia, segundo o ONS. A Eletronuclear ressalta que o gerador elétrico, área em que está ocorrendo o problema, não apresenta uma interface com a área nuclear da usina. A Eletronuclear informou também que não foi definido ainda um prazo para o reinício das operações da usina, considerada essencial para atender ao sistema elétrico no Rio de Janeiro.

A Eletronuclear informou também que a usina Angra I, que foi desligada durante o apagão que deixou, no sábado, os Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo sem energia por uma hora e meia, ainda não retomou os níveis normais de operação.

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