Efeito dos juros já se faz sentir na inflação e nas projeções

O Banco Central avalia, na ata da última reunião do Copom, que os efeitos do
ciclo de aumento da taxa de juros básica (Selic) iniciada em setembro de 2004 já
podem ser sentidos nos resultados da inflação nos primeiros meses do ano e nas
projeções futuras realizadas pelo próprio BC e por analistas de mercado.

O Copom espera uma redução no ritmo de expansão da atividade econômica
"mais condizente com as condições de oferta, de modo a não resultar em pressões
significativas sobre a inflação". Há também a avaliação de que houve uma redução
na persistência de focos localizados de pressão inflacionária e de melhora no
cenário externo, mesmo com a elevação dos preços internacionais do petróleo.

"Dessa forma, reduziram-se, em relação à reunião de maio os riscos a que
está submetido o processo de convergência da inflação para a trajetória de
metas", diz a ata do Copom divulgada hoje pelo Banco Central.

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